Articulação Antinuclear Brasileira

A Articulação Antinuclear Brasileira (AAB) foi criada em 2011 e é Integrada por indivíduos, entidades, movimentos socioambientais e pesquisadores.

Buscamos fortalecer a luta antinuclear, defendendo o uso de energias renováveis e de um Brasil livre do nuclear.

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Mensagens de blog

Usinas nucleares na Amazônia. Aventura atômica na Floresta*

Postado por Articulação Antinuclear BR em 22 abril 2024 às 17:00 0 Comentários

Heitor Scalambrini Costa**

Zoraide Vilasboas ***

Sem alongar muito na linha do tempo, tivemos ministros de Minas e Energia conhecidos por “não saber trocar uma lâmpada”.

Tivemos ministro tutelado pela iniciativa privada (https://congressoemfoco.uol.com.br/temas/meio-ambiente/um-borbonico-no-ministerio-de-minas-e-energia/). Tivemos um almirante da Marinha Brasileira (o mesmo do nome ligado ao nebuloso caso das joias na gestão Bolsonaro - https://www.ihu.unisinos.br/categorias/627478-usinas-nucleares-joias-das-arabias-e-outros-trambiques-artigo-de-heitor-scalambrini-costa), que teve como missão tentar expandir usinas nucleares pelo território nacional. E no governo atual? O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) suplente de senador, formado em direito, ex-delegado da Polícia Civil, tem um currículo que mostra total desconhecimento na área de energia, de óleo e gás, do setor elétrico/energético. Características semelhantes a ex-ministros que ocuparam esta pasta estratégica para o desenvolvimento sustentável do Brasil.…

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A quem interessa usinas nucleares no Brasil?

Postado por Articulação Antinuclear BR em 16 abril 2024 às 16:30 0 Comentários

Heitor Scalambrini Costa*

Zoraide Vilasboas **

Nada discretamente, poderosos grupos lobistas, nacionais e internacionais, pressionam o governo federal e a sociedade brasileira para aceitarem a necessidade de expansão de usinas nucleares no país utilizando justificativas falaciosas e mentirosas.

São conhecidos personagens e empresas que sempre boicotaram as fontes renováveis de energia, e retardaram a entrada em operação das tecnologias solares e eólicas no país. Defensores das termelétricas a combustíveis fósseis e da eletricidade nuclear desprezam os interesses nacionais, em detrimento dos interesses econômicos, pessoais e empresariais.

Afirmar que a energia elétrica produzida por materiais radioativos é “energia verde”; “energia limpa”; que é mais barata que outras formas de geração; que riscos de acidentes inexistem; que os resíduos das reações nucleares (conhecidos como “lixo atômico”) podem ser armazenados com segurança por milhares de anos; que o país precisa desta fonte energética para evitar apagões futuros é desconhecer a ciência. Essas inverdades têm a intenção de buscar a aceitação popular para uma fonte de energia perigosa, suja e cara. Não esqueçamos que mentir é um ofício destes grupos, cujo único objetivo são os negócios, os interesses econômicos, pouco se lixando para a soberania nacional, para a população que acaba sofrendo com as decisões completamente equivocadas na política energética nacional.

No governo do atraso foi indicado para ministro de Minas e Energia (MME) um almirante de Esquadra da Marinha. Aquele mesmo, envolvido no cabuloso negócio do contrabando das “joias das…

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Futuro Ameaçador: Nordeste brasileiro está sob a sombra da ameaça nuclear

Postado por Articulação Antinuclear BR em 3 fevereiro 2024 às 8:30 0 Comentários

A riqueza cultural e a força para superar adversidades das mais amargas são marcas do povo do Nordeste. Mas a luta agora é contra um inimigo muito mais assustador. A ameaça nuclear, já presente com a mineração de urânio em Caetité, na Bahia, estica seus tentáculos na direção de Pernambuco e do Ceará.

Comunidades tradicionais estão em risco. Indígenas, quilombolas, campesinos e ribeirinhos são abordados com falsas promessas, sobretudo de empregos que não chegarão até eles. Se houver oportunidade para essa população numa construção nuclear de grande porte, será em posições onde o trabalho é pesado, perigoso e mal remunerado. Os bons salários serão destinados a engenheiros e técnicos trazidos do exterior ou de grandes cidades. História já vivida em outras cidades brasileiras que receberam empreendimentos nucleares de grande porte e viram aumentar de maneira alarmante os problemas sociais.

Há ainda outros prejuízos que ficarão na conta de quem vive numa região de escassez hídrica. Tanto a mineração quanto as usinas necessitam de água em larga escala – recurso valioso para o povo sertanejo, que aguarda cada chuva como uma bênção.

Opará: complexo nuclear à beira do rio leva perigo às comunidades

O rio São Francisco é um dos alvos da voracidade nuclear. As comunidades do sertão pernambucano resistem à implantação de uma central nuclear em Itacuruba. Mesmo com diversas vitórias, o projeto avança de forma sorrateira e espalha medo. "Tivemos no início do chamado uma grande quantidade de pessoas abraçando a causa contra o projeto. Mas hoje, no município, algumas pessoas mudaram de opinião quando foi falado sobre dinheiro que poderia entrar na cidade. Pelo fato do projeto não ser discutido abertamente lutamos no escuro buscando sempre mais apoiadores da causa contra projetos nucleares no Brasil e mundo", alerta Sandriane Lourenço, professora e liderança…

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Descarte impossível: lixo nuclear é problema sem solução e será ameaça perigosa durante os próximos séculos

Postado por Articulação Antinuclear BR em 26 janeiro 2024 às 20:30 0 Comentários

As pequenas placas parcialmente cobertas de mato alto ao longo do arame farpado trazem alerta: "Perigo! Risco de radiação". Mas a ameaça à vida dos moradores de São Paulo, Caldas em Minas Gerais e Abadia de Goiás é muito maior do que os discretos alertas podem fazer crer.

Os depósitos de lixo nuclear no Brasil, decorrentes da atividade perigosa, são mal fiscalizados e com pouca segurança. Na maior cidade de todo o hemisfério sul, um terreno mal cuidado ao lado de uma gigantesca igreja que atrai milhares de fiéis para acompanhar as missas de Padre Marcelo Rossi, estão galpões com toneladas de resíduo da extinta Usina Santo Amaro, ou Nuclemon. As operações duraram 50 anos mas após o encerramentos, na década de 1990, o que sobrou foi deixado para trás, sem o cuidado apropriado. Nesta localidade, é praticamente impossível ter um plano de emergência para o caso de um acidente numa área densamente povoada.

Caldas, em Minas Gerais, abrigou a primeira mineração de urânio do país de onde saíram 1200 t de concentrado de urânio. Hoje, abandonada, deixou um rastro de destruição. Uma área morta com o tamanho de quase 2.000 campos de futebol parece um cenário de filme de terror. Há também barragens de águas ácidas que estão no limite: um risco de um desastre ambiental de proporções gigantescas. As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) calam sobre o tamanho do problema ou possíveis soluções para a região, enquanto moradores do entorno adoecem.

“Não há relacionamento com a comunidade local. Existe uma propaganda institucional que sugere esse relacionamento, mas, na prática, grupos que questionam as atividades da INB sempre encontram maior dificuldade na promoção do diálogo ou debate”, lamenta Silvana Torquato, membro da AAB Núcleo Caldas.

Goiás e presença alarmante dos restos do acidente com Césio-137

Palco de uma das maiores tragédias nucleares do mundo,…

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